Pigmentos bacterianos e seu potencial de aplicação na indústria de alimentos e em outras áreas

Luana Monteiro Fernandes; Gustavo Luis de Paiva Anciens Ramos; Janaína dos Santos Nascimento

Autores

Luana Monteiro Fernandes Laboratório de Microbiologia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)
Gustavo Luis de Paiva Anciens Ramos Departamento de Bromatologia, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal Fluminense (UFF)
Janaína dos Santos Nascimento Laboratório de Microbiologia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)

Palavras-chave:

pigmentos naturais, Kocuria, corante alimentício, antioxidante

Resumo

Em virtude dos riscos oferecidos à saúde e ao meio ambiente pelos pigmentos sintéticos, tem crescido a busca pela utilização de pigmentos naturais, oriundos de plantas, bactérias e fungos. Os pigmentos bacterianos, em geral, oferecem maior biodegradabilidade e maior compatibilidade com o ambiente. Esta revisão busca apresentar as aplicações gerais dos pigmentos bacterianos, em especial na indústria de alimentos. Na área de alimentos, existem poucos pigmentos bacterianos empregados em larga escala, sendo o principal a riboflavina produzida por Bacillus subtilis. Além de oferecer cor aos alimentos, os pigmentos bacterianos podem exibir outros efeitos benéficos, como ação antioxidante e pró-vitamínica. O gênero Kocuria se destaca na produção destes pigmentos, em especial, os carotenóides. Os pigmentos bacterianos também são aplicados em outras áreas como têxtil, saúde (atividade antimicrobiana e antiparasitária) e farmacêutica.

Biografia do Autor

Luana Monteiro Fernandes, Laboratório de Microbiologia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)

Graduanda e participante voluntária da iniciação científica do curso de Farmácia da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Gustavo Luis de Paiva Anciens Ramos, Departamento de Bromatologia, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Técnico em Alimentos na UFF (Departamento de Bromatologia da Faculdade de Farmácia), coordenador dos laboratórios de Bromatologia e Higiene e Microbiologia de Alimentos, e doutorando no programa de Higiene e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal na UFF.

Janaína dos Santos Nascimento, Laboratório de Microbiologia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)