Determinação de compostos fenólicos totais em chás de ervas medicinais comerciais e in natura

Autores/as

  • Vitória Ellen dos Santos Silva IFSP - Campus São Roque
  • Ricardo Augusto Rodrigues IFSP - Campus São Roque
  • Emanuella Maria Barreto Fonseca IFSP - Campus Campinas
  • Mariana Bizari Machado de Campos IFSP - Campus São Roque

Palabras clave:

Erva medicinal, Chás, Polifenol, Folin-Ciocalteu

Resumen

A utilização das plantas medicinais é dada pelo homem desde o início de sua história, e muito antes do surgimento da escrita, a humanidade já utilizava ervas para fins medicinais e terapêuticos. Mesmo nos dias de hoje, as ervas medicinais são utilizadas por grande parte da população mundial, como um recurso medicinal alternativo para o tratamento de diversas enfermidades. Os compostos fenólicos, também chamados de polifenóis, presentes nessas ervas são substâncias facilmente encontradas na natureza e podem interferir na cor, aroma, sabor e funcionalidade da planta. Além das propriedades antioxidantes, vários estudos indicam que os polifenóis apresentam propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas, antivirais, antialérgicas e antitumorais. Por esse motivo, esses compostos têm despertado grande interesse, sendo alvo de muitos estudos. Assim, essa pesquisa teve como objetivo determinar compostos fenólicos totais em chás de ervas medicinais (boldo, camomila, hortelã, capim cidreira e erva doce) comerciais e in natura. O método escolhido para a determinação desses compostos nas amostras de chás foi o Método espectrofotométrico de Folin-Ciocalteu, que se baseia na oxidação de fenóis presentes na amostra, pelo reagente de Folin-Ciocalteu, formando uma mistura de óxidos com coloração azul e absorção máxima em 765 nm. Através dos resultados obtidos nas análises, foi possível observar uma diferença considerável na quantidade de polifenóis ao comparar as ervas entre si, sendo que Hortelã e boldo apresentaram as maiores concentrações de polifenóis. Não foi observada diferença significativa em termos de polifenóis, ao comparar as marcas comercializadas de uma mesma erva. Além verificou-se que as ervas in natura, com exceção do Hortelã, apresentaram concentração de polifenol inferior às mesmas ervas comercializadas em sachês, o que pode estar relacionado com a maior granulometria das ervas in natura utilizadas, em detrimento das ervas comercializadas, dificultando a passagem dos compostos fenólicos para a água no momento da infusão. Esse resultado pode ser confirmado nas análises realizadas com chá verde utilizando diferentes granulometrias. De modo geral, os resultados foram concordantes com a literatura e a metodologia escolhida para a quantificação foi satisfatória na determinação dos compostos fenólicos.

Biografía del autor/a

Vitória Ellen dos Santos Silva, IFSP - Campus São Roque

Técnica em Alimentos Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIFSP, Bacharelanda em Farmáciavitoria.

Ricardo Augusto Rodrigues, IFSP - Campus São Roque

Bacharel em Engenharia Ambiental, Mestre em Ciências Ambientais, Técnico de Laboratório.

Emanuella Maria Barreto Fonseca, IFSP - Campus Campinas

Graduada e Mestra em Química, Doutora em Ciências, Docente.

Mariana Bizari Machado de Campos, IFSP - Campus São Roque

Graduada e Mestra em Química, Doutorado em Ciências Ambientais, Docente.

Publicado

2023-10-01