Escorpiões do gênero Tityus no Brasil: biologia, bioquímica da peçonha e fisiopatologia do escorpionismo

Auteurs-es

  • Ana Clara Miranda Gomes Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga
  • Gustavo de Paula Campos Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga
  • Raquel Roque Rodrigues Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga
  • Arthur Fernandes Barbosa Parrela Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga
  • Bruna Soares de Souza Lima Rodrigues Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga
  • Marcella Nunes Melo Braga Universidade Federal de Minas Gerais
  • Ademir Nunes Ribeiro Junior Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Rodrigo Siqueira-Batista Universidade Federal de Viçosa

Mots-clés :

Escorpiões, Picada de escorpiões, Veneno de escorpiões, Rede socia, Instagram

Résumé

O escorpionismo é um importante problema de saúde pública no mundo. Diferentes espécies de escorpiões estão envolvidas em acidentes, com repercussões que vão desde quadros leves até situações que causam a morte. Estes animais são invertebrados carnívoros, vivíparos e capazes de produzir peçonha – constituída por diferentes toxinas, a qual pode ser inoculada em outros animais, para caça ou defesa – cujos componentes afetam, especialmente, os canais iônicos, o que permite a liberação de neurotransmissores com atuação no sistema nervoso autônomo. Após inoculação, ocorrem alterações metabólicas nas vítimas – incluindo o Homo sapiens –, as quais são capazes de desencadear diferentes manifestações clínicas que vão desde sintomas leves até a morte. No território brasileiro, o gênero Tityus, pertencente à família Buthidae, é o mais importante em termos de importância médica, e o mais numeroso em relação às espécies, com destaque para Tityus serrulatus, Tityus bahiensis, Tityus stigmurus, Tityus obscurus (Tityus paraensis) e Tityus silvestris. Com base nessas ponderações, o objetivo do presente artigo é a apresentação dos aspectos biológicos, patogênicos, ecoepidemiológicos e profiláticos dos acidentes causados por escorpiões no Brasil.

Bibliographies de l'auteur-e

Ana Clara Miranda Gomes, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga

Estudante de Medicina na Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga.

Gustavo de Paula Campos, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga

Estudante de Medicina na Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga.

Raquel Roque Rodrigues, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga

Estudante de Medicina na Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga.

Arthur Fernandes Barbosa Parrela, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga

Estudante de Medicina na Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga.

Bruna Soares de Souza Lima Rodrigues, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga

Doutora em Parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais e docente na Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga.

Marcella Nunes Melo Braga, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora em Química de Proteína e Proteômica pela University of Southern Denmark e pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais.

Ademir Nunes Ribeiro Junior, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Rodrigo Siqueira-Batista, Universidade Federal de Viçosa

Médico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Doutor em Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz, docente na Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Federal de Viçosa.

Publié-e

2022-03-31

Numéro

Rubrique

Artigos Científicos